GREVE DOS BANCÁRIOS: FENABAN RECUA MAS INSISTE EM ZERO DE REAJUSTE

A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) acabou cedendo. Recuou da retirada de direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), manteve a PLR pela regra atual, mas insistiu em zero de reajuste. No lugar do índice viria um abono de R$ 1.656,22, impondo perdas significativas para a categoria bancária, não repondo sequer metade da inflação do período.

Mas os bancos foram além e como se não fossem o setor mais lucrativo da economia brasileira para 2021 propuseram um ‘reajuste salarial parcelado’: 70% da inflação anual, pago em setembro, e os restantes 30% parcelados em seis meses. O Comando criticou esta forma inusitada de reajuste salarial, que não se justifica, ainda mais vinda do setor financeiro que continuou tendo lucros altíssimos, mesmo em plena pandemia.

A categoria faz assembleias nesta quinta-feira, em todo o país. Vai avaliar as negociações e propor novas formas de mobilização.