REUNIÃO COM COORDENADOR GERAL DA POLÍCIA FEDERAL

SindvigRio, CONTRASP, Federação e Sindicatos de Vigilantes do Estado do RJ, participam de reunião com o Coordenador Geral de Segurança Privada da Polícia Federal.

Na última segunda-feira, 5 de maio, o Sindicato dos Vigilantes do Município do Rio de Janeiro (SindvigRio), em conjunto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores de Segurança Privada (CONTRASP), Federação e Sindicatos de Vigilantes do Estado do RJ, esteve em reunião com o Delegado Dr. Cristiano Campidelli, Coordenador-Geral de Segurança Privada da Polícia Federal e a Delegada Dra Denise Vargas, Chefe da Divisão de Controle e Fiscalização de Segurança Privada, para tratar da escolta armada e do trabalho de fiscalização e combate à clandestinidade no Estado do Rio de Janeiro.

As entidades sindicais fizeram um relato minuncioso da realidade da escolta armada no Estado e do crescimento das escoltas veladas e clandestinas que cresceram nos últimos anos e que tem representado a drástica redução dos serviços legalizados prestados pelas empresas e principalmente, pela diminuição das vagas de empregos no segmento.

Na ocasião, o Delegado Dr. Campidelli, junto com a Dra Denise Vargas, que coordenam nacionalmente todas as DELESP’S, fizeram uma ampla exposição de todas as mudanças que a nova lei do Estatuto da Segurança Privada provoca na fiscalização da clandestinidade. Para o Dr. Campidelli veremos uma grande ampliação na atuação da Polícia Federal no combate à ilegalidade, que a partir de agora, além de concentrarem mais na clandestinidade, a Polícia Federal buscará fiscalizar e multar os contratantes desses serviços, com o objetivo de sufocar as transportadoras e logísticas que financiam e patrocinam essa ilegalidade. Importante lembrar que pelo artigo 50 do Estatuto, agora exercer a escolta velada ou clandestina é crime e passível de prisão em flagrante.

Aproveitando a oportunidade de estar reunidos com a cúpula da Coordenação-Geral da Segurança Privada, os Diretores do SINDVIG-RIO, apresentaram um relato sobre a substituição dos Vigilantes por porteiros e controladores de acesso em postos de trabalho, especialmente em grandes eventos, shoppings, hospitais e redes de mercado. Essa prática, além de gerar desemprego na categoria, representa um grave risco à sociedade, pois coloca em funções estratégicas pessoas sem formação específica, sem registro na Polícia Federal e sem os treinamentos exigidos por lei.

Ao final da reunião, os dirigentes sindicais elogiaram a postura do Dr. Campidelli de abrir em sua agenda a oportunidade de diálogo com os representantes dos trabalhadores Vigilantes para conhecer melhor o que acontece no Estado do Rio de Janeiro e assim perceber a gravidade da situação do segmento, que hoje, perde cada vez mais vagas de emprego para a clandestinidade e para controladores de acesso e porteiros.

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